1 – Oldboy (Oldeuboi), de Park Chan-wook
A melhor adaptação de quadrinhos no cinema, quem diria, não veio da indústria norte-americana. O coreano Park Chan-wook provoca catarse sensorial ao contar uma história que me remeteu em sua essência ao clássico “O Enigma de Kaspar Hauser”, de Herzog, e “Muito Além do Jardim”, protagonizado por Peter Sellers, adaptado do livro “O Videota”. A principal diferença é que o protagonista vivido por Choi Min-sik busca a vingança após o confinamento…
2 – Dogville, de Lars von Trier
Apesar de insuportavelmente pretensioso, este é o trabalho mais poderoso do diretor, aquele em que a estética verdadeiramente agrega, ao invés de servir apenas como exibicionismo. Uma crítica à sociedade que rejeita empatia, uma análise contundente sobre a propensão do ser humano ao apedrejamento…
3 – A Viagem de Chihiro (Sen to Chihiro no Kamikakushi), de Hayao Miyazaki
Lançado em 2001, mas estreia agora no Brasil, um trabalho sensível e encantador do estúdio Ghibli sobre a coragem necessária para se enfrentar o caminho do autoconhecimento, o melhor filme de Miyazaki até o momento…
4 – Sobre Meninos e Lobos (Mystic River), de Clint Eastwood
O roteiro espertamente subverte as expectativas geradas pela sinopse, compondo um retrato melancólico do devastador efeito das cicatrizes existenciais, a comprovação da maturidade de Eastwood como diretor…
5 – Memórias de Um Assassino (Salinui Chueok), de Bong Joon-ho
Suspense de altíssimo nível com toques de humor envolvendo os perigos de uma investigação irresponsável, uma aula coreana que poderia ser assimilada pela indústria de Hollywood…
6 – Extermínio (28 Days Later…), de Danny Boyle
Uma releitura criativa dos zumbis de Romero em uma produção de baixo orçamento, com destaque para, desde já, uma das sequências mais impactantes do gênero: a perseguição ao som da “Ave Maria”, de Gounod…
7 – As Confissões de Schmidt (About Schmidt), de Alexander Payne
Gratíssima surpresa que impressiona com as atuações de Jack Nicholson e Kathy Bates, um estudo sobre o tédio, o peso da melancolia e o aprendizado precioso que a simples empatia pode suscitar…
8 – As Invasões Bárbaras (Les Invasions Barbares), de Denys Arcand
Temas profundos sendo abordados com leveza, Arcand consegue se superar em sua crítica à intelectualidade academicista após o ótimo “O Declínio do Império Americano”…
9 – Simplesmente Amor (Love Actually), de Richard Curtis
O conceito pode ser considerado brega, mas a execução é primorosa, especialmente considerando o estado criativo vegetativo em que o gênero da comédia romântica se encontra…
10 – Igual a Tudo na Vida (Anything Else), de Woody Allen
Na figura de Jason Biggs, opção ousada de Allen, encontramos a versão jovem do tipo que o cineasta defendeu por boa parte de sua carreira. O roteiro constrói um emaranhado filosófico bem-humorado a partir de uma situação simplória ocorrida em uma viagem de táxi…
No “Dica do DTC”, a nova seção do “Devo Tudo ao Cinema”, a intenção não…
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Eu facilitei o seu garimpo cultural, selecionando os melhores filmes dentre aqueles títulos que entraram…
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