Críticas

“Réquiem para Matar”, de Carlo Lizzani

Réquiem para Matar (Requiescant – 1967)

O filho de um rebelde mexicano é adotado por um pastor. Anos depois, já adulto, ele chega a um vilarejo que está sob o controle cruel de um ex-oficial confederado. Faroeste spaghetti original com participação do cineasta Pier Paolo Pasolini.

O competente e respeitado diretor Carlo Lizzani, de pérolas como “A Rebelde”, entregou em “Réquiem para Matar” um produto verdadeiramente único no gênero, debruçado generosamente em temas politicamente caros ao realizador, defensor da ideologia marxista, como preconceito racial e luta de classes, utilizando o faroeste como moldura para driblar a censura.

Vale destacar a ótima trilha sonora de Riz Ortolani, que capta a essência de desconstrução proposta desde os primeiros momentos da trama.

Octavio Caruso

Viva você também este sonho...

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