O Estrangulador de Rillington Place (10 Rillington Place – 1971)
Londres, 1949. John Christie (Richard Attenborough) é um despretensioso homem de meia idade que, juntamente com sua esposa Ethel (Pat Heywood), administra o prédio de apartamentos em 10 Rillington Place. O seu despretensioso comportamento oculta o fato de ser um serial killer. Usa da sua formação médica para atrair mulheres inocentes para seu apartamento com o pretexto de curá-las de alguma doença.
Poucos filmes funcionam tão bem na discussão crítica sobre pena capital, o caso real foi o motivador da abolição ocorrida no Reino Unido em 1965.
Dirigido por Richard Fleischer no início da década de 70, construindo um suspense aterrorizante sem apelar para violência gráfica, protagonizado pelo sempre competente John Hurt e um impecável Richard Attenborough, que transmite um senso de perigo apavorante em sua atuação contida, auxiliada pela utilização constante de claustrofóbicos ambientes fracamente iluminados.
O fato do roteiro não se importar em examinar as motivações psicológicas do criminoso potencializa a ameaça, o espectador é colocado na mesma posição de ignorância das vítimas, diante da frieza banal de sua incompreensível maldade. O tom sóbrio dominante favorece a eventual exibição de violência, surpreendendo o espectador e provocando imediato desconforto.
O foco está na forma como este monstro consegue manipular todos ao seu redor para que não enxerguem o óbvio. Uma obra que merece maior reconhecimento.
* Você encontra o filme em DVD e, claro, garimpando na internet.
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