No “Dica do DTC”, a nova seção do “Devo Tudo ao Cinema”, a intenção não é entregar uma longa análise crítica, algo que toma bastante tempo, mas sim, uma espécie de drops cultural, estimulando o seu garimpo (lembrando que só serão abordados filmes que você encontra com facilidade em DVD, streaming ou na internet). O formato permite que mais material seja produzido, já que os textos são curtos e despretensiosos.
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Irmã Branca (The White Sister – 1923)
Angela Chiaromonte (Lillian Gish) é a filha de um rico conde italiano que falece ao se acidentar em uma queda de cavalo. Embora Angela esteja para herdar uma grande propriedade, sua meia-irmã queima o testamento deixado por seu pai com esta determinação e se apropria ela mesma dos bens, jogando Angela na pobreza. Por sorte, Angela se casa com um arrojado oficial, Capt. Giovanni Severin (Ronald Colman), mas ele é capturado por árabes em uma expedição à África. Dedicando sua vida à memória do noivo, Angela se torna uma freira, sem saber que ele escapou de seus captores e regressou para a Itália.
Lillian Gish é um dos símbolos mais preciosos da era de ouro do cinema, uma atriz grandiosa que hipnotizava os espectadores até nos roteiros mais simplórios, infelizmente, esquecida até pelos adultos brasileiros de hoje, e, levando em consideração o absoluto desprezo da garotada pela memória cultural, será no futuro lembrada apenas por cinéfilos dedicados como eu, triste destino dos artistas neste país.
“Irmã Branca” foi a sua consagração como atriz, favorecida por uma história que exigia mais nuances do que o usual, um parceiro de cena competente, impecável Ronald Colman, e, claro, pela direção firme do grande Henry King, que, vale salientar, graças às experiências nesta produção, converteu-se ao catolicismo.
O melodrama bem dosado segue eficiente ainda hoje, algo que merece ser destacado, o terceiro ato faz brotar lágrimas no rosto de qualquer pessoa sensível, a história te envolve, há cenas belíssimas, como aquela em que Angela faz seus votos finais para se tornar freira. Outro momento inesquecível é o desfecho envolvendo a erupção do Monte Vesúvio.
No “Dica do DTC”, a nova seção do “Devo Tudo ao Cinema”, a intenção não…
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