Paisà (1946)
A obra traz seis episódios que mostram a luta das tropas aliadas para libertar diferentes regiões da Itália do jugo nazista, entre 1943 e 1944. Histórias de amor, amizade e lealdade, que focalizam o relacionamento do povo italiano com os soldados estrangeiros. Federico Fellini participa do roteiro enquanto Giulietta Masina faz sua estreia no cinema.
Apesar de ser o menos eficiente da trilogia, prejudicado pela longa duração e pela inconsistência natural em todas as antologias, “Paisà” entrega uma experiência emocional inesquecível. Novamente utilizando boa parte de amadores no elenco, mas com um orçamento maior.
Os seis episódios independentes entre si, roteirizados por Sergio Amidei, Marcello Pagliero, Federico Fellini, Klaus Mann, Alfred Hayes e Vasco Pratolini, conectados por registros reais do conflito, abordam o relacionamento entre a Itália e os Estados Unidos durante a ocupação nazista na guerra. Os obstáculos culturais, a degradação existencial e seus efeitos, a necessidade da união em momentos extremos e as eventuais traições.
Se alguns segmentos envelheceram mal, ainda me emociono com o terceiro, ambientado em Roma, em que acompanhamos um soldado bêbado que sente saudade de um antigo amor e a mulher da vida que o acolhe em seu quarto. O desenrolar deste drama durante uma longa noite é surpreendente, conduzindo ao desfecho amargo, imagem que provavelmente ficará em sua mente por muito tempo.
Vale destacar também o uso inventivo da ótima trilha sonora composta pelo irmão do diretor, Renzo Rossellini.
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