No “Dica do DTC”, a nova seção do “Devo Tudo ao Cinema”, a intenção não é entregar uma longa análise crítica, algo que toma bastante tempo, mas sim, uma espécie de drops cultural, estimulando o seu garimpo (lembrando que só serão abordados filmes que você encontra com facilidade em DVD, streaming ou na internet). O formato permite que mais material seja produzido, já que os textos são curtos e despretensiosos.
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Río Escondido (1948)
A jovem professora Rosaura Salazar (María Félix) viaja para a deserta cidade de Río Escondido, México, para cumprir a missão de levar educação aos mais pobres. Estando lá, Salazar tem que lutar contra Regino Sandoval (Carlos López Moctezuma), o malvado senhorio da cidade. Ele transformou a cidade em sua propriedade, impondo sua vontade e espalhando a morte por toda parte.
Uma pérola da era de ouro do cinema mexicano, dirigida por Emilio Fernández, com a fotografia do grande Gabriel Figueroa, protagonizada pela saudosa María Félix.
A figura da professora é conscientemente trabalhada na trama como algo transcendental, divino, os enquadramentos, a iluminação, os diálogos, tudo é pensado para reforçar o simbolismo da mensagem: o totalitarismo só funciona quando o povo é mantido na miséria intelectual.
O tirano Sandoval enxerga na bela mulher uma ameaça, a presença dela começa a despertar a coragem de crianças e adultos, que passam a rejeitar a injustiça que corroeu aquele sistema.
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