OBSERVAÇÃO: Esta lista é um complemento para aqueles que apreciaram a minha seleção de 8 MELHORES filmes para apaixonados por ópera, indico desta feita 4 obras importantes, principalmente para quem já se iniciou neste universo maravilhoso. Elas não entraram na lista anterior porque não são tão acessíveis, por conseguinte, não indico estas para quem não está acostumado ao gênero.
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E lá vou eu investir tempo e carinho em um tema que vai gerar centavos, a publicação terá pouquíssimos acessos, provavelmente nenhum comentário. O que fazer? Eu amo ópera desde criança e levanto esta bandeira desde os meus primeiros textos como profissional da crítica, lá no distante ano de 2008.
Hoje, com o processo de bestialização e infantilização praticamente consolidado neste país, talvez de forma irreversível, esta minha atitude é ainda mais desvairada, mas, não sei explicar, algo em meu coração segue me animando todas as manhãs a remar contra a corrente, a paz de espírito por saber que não faço parte do problema que corrói diariamente a alma deste povo é inestimável.
Aos loucos como eu, honrosa companhia diante do abismo ético, cultural e moral, dedico gentilmente este texto.
CARMEN (1984)
Don Jose (Plácido Domingo) é um soldado que se apaixona por Carmen (Julia Migenes), uma operária de fábrica. Porém, o soldado não tem seu amor correspondido. Ópera de GEORGES BIZET, dirigida por FRANCESCO ROSI.
A sua ária mais famosa é “HABANERA” (L’amour est un oiseau rebelle):
MADAMA BUTTERFLY (1974)
Uma jovem gueixa (Mirella Freni) acredita que o seu acordo com um oficial (Plácido Domingo) da marinha americana visitante é um casamento amoroso e permanente. Ópera de PUCCINI, dirigida por JEAN-PIERRE PONNELLE.
A sua ária mais famosa é “UN BEL DÌ, VEDREMO”:
LA BOHÈME (1988)
O bem-humorado e amigável poeta Rodolphe (Luca Canonici, voz de José Carreras) ama a solitária e tuberculosa florista Mimi (Barbara Hendricks). Ópera de PUCCINI, dirigida por LUIGI COMENCINI.
A sua ária mais famosa é “CHE GELIDA MANINA”:
OTELLO (1986)
Iago (Justino Díaz) trama e provoca a queda de Otello (Plácido Domingo) ao convencê-lo de que sua esposa Desdêmona (Katia Ricciarelli) está tendo um caso com o jovem tenente Cássio (Urbano Barberini). Ópera de GIUSEPPE VERDI, dirigida por FRANCO ZEFFIRELLI.
A sua ária mais famosa é “CREDO IN UN DIO CRUDEL”: