O cinema brasileiro é rico em temas, o problema é que muitos diretores não conseguem fazer seu trabalho ser comercialmente disponível, poucos conseguem atravessar o funil e ir além dos festivais de cinema.
Outro problema grave, pseudointelectuais brasileiros que desprezam o cinema de gênero, professores de faculdades de cinema que estimulam em seus alunos esta atitude errada. Boa parte dos críticos veteranos, contaminados por politicagem, endeusaram ao longo dos anos alguns poucos iluminados e jogaram para baixo do tapete muitos profissionais valorosos. Eu luto diariamente para mudar esta triste e injusta realidade em longo prazo.
Alguns destes filmes que eu selecionei não são sequer lembrados por estes profissionais, obras que foram abraçadas calorosamente pelo público (praticamente um crime numa área dominada pela inveja), pérolas que demonstram a versatilidade, coragem e bom humor destes artistas que geralmente trabalham com orçamento muito baixo.
Da era silenciosa aos tempos modernos, todos os gêneros, drama, romance, policial, suspense, musical, comédia, ficção científica, horror, documentário, infantil, épico histórico, aventura e ação. Aqui estão os 150 melhores filmes brasileiros:
150 – O Saci (produzido em 1951, mas lançado em 1953)
As aventuras de Pedrinho (Lívio Nanni) e suas tentativas de capturar o endiabrado Saci (Paulo Matosinho), que depois irá ajudar a desfazer a bruxaria da Cuca (Mário Meneguelli), tudo com a ajuda de Emília (Olga Maria) e Narizinho (Aristéia Paula Souza) do Sítio do Pica-Pau Amarelo, onde vivem Dona Benta (Maria Rosa Ribeiro) e Tia Anastácia (Benedita Rodrigues). Dirigido por Rodolfo Nanni.
149 – Lua de Cristal (1990)
Maria da Graça chega à cidade grande para morar com sua tia Zuleika e seus primos Mauricinho e Cidinha. O trio vive atormentando sua vida, fazendo-a trabalhar incansavelmente na casa em que moram. Em meio aos problemas, ela conhece Duda, sua vizinha, e Bob, um jovem desajeitado, que se tornam seus amigos. Bob consegue um emprego para Maria, que pode então realizar seu grande sonho: ter aulas de canto. Dirigido por Tizuka Yamasaki.
148 – Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964)
Manuel é um vaqueiro que se revolta contra a exploração imposta pelo coronel Moraes e acaba matando-o em uma briga. Ele passa a ser perseguido por jagunços e foge com sua esposa Rosa, juntando-se aos seguidores do beato Sebastião, que promete o fim de qualquer sofrimento. Dirigido por Glauber Rocha.
147 – O Beijo da Mulher-Aranha (1985)
Dois prisioneiros dividem a mesma cela e aprendem a conviver e a se respeitar. Um deles é homossexual e distrai, através das histórias que conta, seu companheiro de cela, um preso político que sofre por estar longe da mulher que ama. Dirigido por Héctor Babenco.
146 – Porto das Caixas (1962)
Uma mulher vai a Porto das Caixas em busca de alguém para eliminar o seu marido ferroviário porque não aguenta mais viver ao seu lado. Inspirado no Crime da Machadinha, que marcou a crônica policial carioca dos anos 50. Dirigido por Paulo César Saraceni.
145 – A Rainha Diaba (1974)
Do quarto dos fundos de um bordel, o bandido conhecido como Rainha Diaba (Milton Gonçalves) controla a distribuição de drogas na cidade. Ao saber que um de seus homens está prestes a ser preso, resolve fabricar um novo bandido para enganar a polícia. Dirigido por Antonio Carlos da Fontoura.
144 – Casinha Pequenina (1963)
Chico é um colono que tenta proteger os escravos maltratados por seu patrão, Coronel Pedro. Para isso, conta com a ajuda do filho mais velho do escravocrata, defensor de um tratamento mais humano para os trabalhadores. Pérola com Amácio Mazzaropi, dirigida por Glauco Mirko Laurelli.
143 – Sexo Frágil (1986)
Para conseguir dinheiro e produzir a peça onde atua a namorada, ator desempregado se veste de mulher e cai nas graças de um viúvo milionário. Dirigido por Jessel Buss.
142 – Parada 88 – O Limite de Alerta (1977)
Regina Duarte produz e também atua, vivendo a adolescente Ana, cega após a explosão de uma fábrica que contaminou a região com gás letal. O futuro da trama é dezembro de 1999, os moradores da cidade Parada 88 pagam pelo ar puro e vivem em túneis de plásticos transparentes, aquele que ousa fugir do local, acaba se tornando um ciborgue, tendo seus pulmões substituídos por aparelhos mecânicos. Dirigido por José de Anchieta.
141 – Enigma Para Demônios (1975)
Uma moça visita o túmulo da mãe e sem querer pega uma rosa de outra sepultura. No caminho de casa, deixa a flor cair na rua. Logo, seu telefone vira um instrumento de tortura e toca todos os dias. A voz do outro lado quer saber onde está a flor. Dirigido por Carlos Hugo Christensen.
140 – Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (2009)
José Renato (voz de Irandhir Santos), geólogo, 35 anos, é enviado para uma pesquisa de campo durante a qual terá que atravessar o sertão. O objetivo de sua pesquisa é avaliar o possível percurso de um canal que será construído a partir do desvio das águas do único rio caudaloso da região. No decorrer da viagem, percebe-se que há algo comum entre José Renato e os lugares por onde ele passa: o vazio, uma sensação de abandono, de isolamento. Mas, ele decide ir em frente, seguir viagem, na esperança que a travessia transmute seus sentimentos. Dirigido por Karim Aïnouz e Marcelo Gomes.
139 – Roberto Carlos em Ritmo de Aventura (1968)
Enquanto faz um filme, o cantor Roberto Carlos é perseguido por uma quadrilha de bandidos internacionais. Para escapar deles, o cantor encara muitos desafios e aventuras. Dirigido por Roberto Farias.
138 – Berlim na Batucada (1944)
O filme tem como enredo as peripécias do malandro Mexerica (Procópio Ferreira) que, por engano, recebe a missão de recepcionar um produtor americano (Delorges Caminha), já que a pessoa destinada a acompanhá-lo pelo Rio de Janeiro toma um porre e fica de cama. Dirigido por Luiz de Barros.
137 – Minha Mãe é Uma Peça (2013)
Dona Hermínia (Paulo Gustavo) é uma mulher de meia idade, divorciada do marido (Herson Capri), que a trocou por uma mais jovem (Ingrid Guimarães). Hiperativa, ela não larga o pé de seus filhos Marcelina (Mariana Xavier) e Juliano (Rodrigo Pandolfo), que já estão bem grandinhos. Um dia, após descobrir que eles a consideram uma chata, resolve sair de casa sem avisar ninguém, deixando todos, de alguma forma, preocupados com o que teria acontecido. Dirigido por André Pellenz.
136 – Grande Sertão: Veredas (1965)
Guimarães Rosa nos brinda com a história de um amor proibido e imensa profundidade psicológica entre seus dois personagens principais: Riobaldo (Maurício do Valle) sente-se atraído pelo companheiro Diadorim (Sonia Clara), sem saber que este é na verdade uma garota vestida de homem. Ela fez isso para poder se vingar daqueles que mataram seu pai. Dirigido por Geraldo e Renato Santos Pereira.
135 – A Menina do Lado (1987)
Mauro (Reginaldo Faria) é um jornalista de 45 anos que aluga uma casa em Búzios com o objetivo de terminar o livro que está escrevendo. Na casa ao lado da sua está Alice (Flávia Monteiro), jovem de apenas 14 anos que está em férias. Solitária e afável, aos poucos ela vai conquistando o homem que, contrariando todas as expectativas, percebe que está apaixonado por ela. Dirigido por Alberto Salvá.
134 – Cara de Fogo (1958)
Uma família de lavradores se muda para um sítio e testemunha roubos de gado e passa a ser perseguida pelo criminoso, que é capataz da fazenda vizinha sendo, então, perseguida pelo malfeitor responsável pelos crimes. Dirigido por Galileu Garcia.
133 – A Pequena Órfã (1973)
Abandonada pelos pais, a pequena Maria Clara, conhecida como Toquinho, sofre nas mãos da malvada Elza, a proprietária do orfanato onde vive. Cansada de ser explorada por Elza, Toquinho foge e acaba tendo que pedir esmolas nas ruas. Um dia, a menina conhece um bondoso ancião, o velho Gui. Ambos se afeiçoam e o homem decide lutar pela guarda da garota. Dirigido por Clery Cunha.
132 – Aleluia, Gretchen (1976)
Em 1937, uma família alemã busca refúgio no Brasil contra o nazismo e compra um hotel no interior do Paraná. No entanto, o local acaba se tornando ponto de encontro de simpatizantes do regime de Hitler, apesar dos ideais liberais do chefe da família. Assim, os imigrantes precisam dar início a um sofrido processo de adaptação e ainda lidar com os traumas da guerra. Dirigido por Sylvio Back.
131 – Ravina (1958)
Mulher (Eliane Lage), que se crê portadora de uma maldição, vê um engenheiro morrer num acidente durante a construção de uma ponte. Considerando dois homens que a cortejavam responsáveis pela tragédia, decide se vingar de ambos. Dirigido por Rubem Biáfora.
130 – Juliana do Amor Perdido (1970)
Em uma aldeia de pescadores no litoral paulista, misticismo, crendices e fé se confundem. Os moradores acreditam que Juliana é uma santa enviada para trazer prosperidade ao local e cultuam a moça. Dirigido por Sérgio Ricardo.
129 – O Jeca Macumbeiro (1974)
Pirola é um pobre caboclo que vive com o filho Zé num casebre na fazenda do patrão, o coronel Januário. Um dia, ele recebe, surpreso, a visita de um velho amigo que, sentindo que a hora de sua morte se aproxima, decide presenteá-lo com um saco cheio de dinheiro. Ingênuo e transtornado, ele não sabe o que fazer e acaba confiando a fortuna ao patrão. Januário, que secretamente está à beira da falência, finge ser um pai de santo para tentar apropriar-se do dinheiro do pobre caboclo. Dirigido por Amácio Mazzaropi e Pio Zamuner.
128 – Redenção (1959)
Newton e Raul, dois jovens rapazes catadores de coco em um bairro pobre de Salvador, dão abrigo a um homem estranho e peculiar que chegou no meio da noite com o carro quebrado. No dia seguinte, os dois saem de casa e deixam o estranho trancado em casa; quando a noiva de Newton chega à casa no período da noite, o estranho tenta atacá-la. Dirigido por Roberto Pires.
127 – O Roubo da Taça (2016)
Peralta é um simples corretor de seguros que começa a sofrer pressões de todos os lados. Em casa, sua namorada Dolores dá um ultimato: é casamento ou fim de papo. Por outro lado, suas dívidas que se amontoaram rapidamente, começam a ser cobradas. Quando tudo parece perdido, uma brilhante ideia cruza a cabeça de Peralta: um plano que vai resolver todos os seus problemas. Com a ajuda de seu amigo Borracha, um sujeito nada inteligente, Peralta decide roubar a Taça Jules Rimet de dentro dos cofres da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Dirigido por Caíto Ortiz.
126 – O Matador Profissional (1969)
Um assassino profissional é contratado por um grupo poderoso, que deseja afastar do caminho uma figura incômoda, uma espécie de empecilho para as ambições ilícitas da gangue. Dirigido por Jece Valadão.
125 – O Estranho Mundo do Zé do Caixão (1968)
Elevado ao estado inatingível dos seres sobrenaturais, Zé do Caixão desfia sua filosofia e apresenta três contos. Em O Fabricante de Bonecas, marginais invadem a casa de um velhinho e descobrem o segredo da confecção de suas bonecas. Em Tara, um vendedor de balões fantasia uma paixão doentia por uma garota que ele segue obsessivamente pelas ruas. Em Ideologia, o excêntrico Professor Oãxiac Odéz tenta provar a um rival que o instinto prevalece sobre a razão, usando métodos nada ortodoxos. Dirigido por José Mojica Marins.
124 – O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão (1977)
Pilo e Duka são contratados para resgatar um arqueólogo que está desaparecido nas minas do Rei Salomão. Sua filha oferece como recompensa um fabuloso tesouro do do qual ela tem a única pista existente. Dirigido por J. B. Tanko.
123 – Amor Voraz (1984)
Anna (Vera Fischer) sofre de distúrbios psicológicos e Clea (Lucinha Lins), sua amiga desde a infância, cuida de seu tratamento. Em busca de melhores resultados para o tratamento, elas decidem retornar ao lugar onde passaram a infância – em um casa de campo. Dirigido por Walter Hugo Khouri.
122 – Alô, Alô Carnaval! (1936)
Dois autores procuram um empresário para bancar a revista musical “Banana da Terra”. Quando encontrado, o empresário, dono do cassino Mosca Azul, recusa a oferta porque está aguardando uma grande atração francesa. Como ela não acontece, ele é obrigado a reconsiderar sua decisão anterior, promovendo a revista. Dirigido por Adhemar Gonzaga.
121 – Eros, o Deus do Amor (1981)
Marcelo está enfrentando uma séria crise em seu relacionamento com as mulheres. Em conflito com a atual amante, a ex-esposa e a filha, Marcelo lida com a angústia alimentando a saudade do passado. Dirigido por Walter Hugo Khouri.
120 – Tormenta (1930)
A melindrosa Lúcia se apaixona pelo tristonho e decadente sitiante que a acolheu em noite chuvosa. Apaixonada, mas mantendo seu figurino coquete e citadino, põe-se a limpar e renovar a abandonada casa em que se abrigara e onde encontra um novo amor. Pérola da era silenciosa, dirigida por Arthur Serra.
119 – Motorista Sem Limites (1969)
Após um assalto a banco em Porto Alegre, o detetive Leão sai a caça dos ladrões, que fugiram pela rodovia. Na estrada, trafegam tranquilamente os motoristas Jorge e Apolônio, o primeiro, namorado de Angelita (filha do fazendeiro Nicanor). Mas a jovem e seu pai, são sequestrados pelos ladrões e feitos reféns em uma fazenda. Agora o detetive Leão terá importantes aliados na busca e apreensão dos fugitivos. Pérola com Teixeirinha e Walter D’Ávila, dirigida por Milton Barragan.
118 – Quem Matou Anabela? (1956)
Anabela, uma bailarina de beleza impressionante, é eliminada e seu corpo encontrado à margem de uma represa em São Paulo. O comissário Ramos é encarregado do caso e interroga as testemunhas, pessoas que moravam com Anabela em uma pensão. No entanto, ele obtém de cada testemunha uma descrição completamente diferente da personalidade da vítima e, assim, enfrenta muitos problemas para solucionar este misterioso caso. Pérola com Procópio Ferreira, dirigida por Dezső Ákos Hamza.
117 – O Rei da Pilantragem (1968)
Bebeto é um mulherengo incorrigível que logo cai de amores por uma nova mulher: Duda. Apesar de ser casada, Duda começa a se interessar por Bebeto, mas não dá o passo decisivo para ficar com ele, com medo de problemas. Bebeto, então, começa a traçar planos mirabolantes e impossíveis para conseguir a mulher que deseja. Pérola com Paulo Silvino, dirigida por Jacy Campos.
116 – Poeira de Estrelas (1948)
Assim que Norma decide se casar, Sônia se vê com apenas uma opção: terminar sua dupla de sucesso com a amiga que vai noivar. Triste por perder o prestígio conquistado nos anos de carreira ao lado de Norma, Sônia tenta, arduamente, levantar qualquer quantia em dinheiro para montar um novo número musical. Pérola com Emilinha Borba e Lourdinha Bittencourt, dirigida por Moacyr Fenelon.
115 – Meu Nome Não é Johnny (2008)
João Guilherme Estrella é um jovem da classe média que se torna o rei do tráfico de drogas da zona sul do Rio de Janeiro. O rapaz inteligente e adorado pelos pais passa a ser investigado pela polícia e enfrenta a dura realidade de um criminoso. Dirigido por Mauro Lima.
114 – O Som ao Redor (2012)
A vida dos residentes de uma rua de classe média do Recife toma um rumo inesperado quando uma empresa de segurança particular é contratada para trazer paz aos moradores. Para alguns deles, a presença dos guardas cria mais tensão do que alívio. Dirigido por Kleber Mendonça Filho.
113 – De Pernas Pro Ar! (1956)
Um camelô e um servente de teatro trocam acidentalmente sua maleta de bugigangas pela mala de três bandidos que assaltaram um banco, dando início a uma divertida perseguição. Pérola com Ankito e Grande Otelo, dirigida por Victor Lima.
112 – Mãe Só Há Uma (2016)
Pierre descobre que sua família não é biológica quando a polícia prende sua mãe. Confuso, ele vai atrás de seus parentes verdadeiros, que o chamam de Felipe, e a nova realidade faz com que o rapaz encontre finalmente sua real identidade. Dirigido por Anna Muylaert.
111 – No Mundo da Lua (1958)
Durante longo tempo um casal trocou cartas de amor, ele morando no Nordeste e ela no Rio de Janeiro. Um dia ele vai para a cidade maravilhosa junto com um colega, mas logo enfrenta um problema: como enviou à garota uma foto de outra pessoa, tem medo de se aproximar e revelar quem realmente é. Ao mesmo tempo, o colega se desentende com uma garota que defende o rock’n’roll com unhas e dentes. Dirigido por Roberto Farias.
110 – É Proibido Beijar (1954)
Eduardo é um cronista mundano que deseja se tornar repórter policial. Apesar de desvendar um crime misterioso, não consegue ser promovido. Mas após conhecer uma famosa atriz, sua vida muda e passa a viver situações muito embaraçosas. Pérola com Tônia Carrero, dirigida por Ugo Lombardi.
109 – As Amorosas (1968)
Marcelo é um jovem estudante universitário que vive em permanente estado de angústia, perplexidade e indecisão emocional. De formação burguesa, ele vive quase na pobreza, morando na casa de amigos e arranjando dinheiro com pequenos serviços e com empréstimos conseguidos de sua compreensiva mãe. Dirigido por Walter Hugo Khouri.
108 – Tocaia no Asfalto (1962)
Um pistoleiro é contratado para matar um político corrupto. Porém, o acordo é cancelado. Apesar de ser um matador, o homem leva seu trabalho a sério e prefere ir até o fim. Dirigido por Roberto Pires.
107 – Meu Pé de Laranja Lima (1970)
Zezé tem seis anos de idade e é filho de um casal muito pobre. Ele é uma criança triste e sem brinquedos que, certo dia, numa de suas brincadeiras no quintal, acaba fazendo de um pé de laranja lima o seu maior confidente. Dirigido por Aurélio Teixeira.
106 – Paixão e Sombras (1977)
Diretor de cinema visita um estúdio prestes a ser fechado. Para seu próximo filme, ele quer sua atriz favorita, mas ela agora está envolvida em um rentável negócio com a TV. Dirigido por Walter Hugo Khouri.
105 – Rio, Zona Norte (1957)
O sambista Espírito da Luz é um homem desiludido. Ao fazer uma viagem de trem pelo subúrbio, acaba caindo nos trilhos. Enquanto espera ajuda, relembra o tempo em que cantava em grandes festas, além de tragédias pessoais. Dirigido por Nelson Pereira dos Santos.
104 – 2 Filhos de Francisco (2005)
A história de Francisco, um homem simples e pobre, cujo sonho era ver os seus dois filhos se tornarem estrelas da música sertaneja e que se esforçou ao máximo para que isso acontecesse. Dirigido por Breno Silveira.
103 – Bingo – O Rei das Manhãs (2017)
Augusto sempre sonhou com o estrelato e finalmente tem sua chance ao se tornar Bingo, um palhaço apresentador de um programa infantil. Mas a cláusula no contrato não permite que a identidade do palhaço seja revelada, deixando Augusto com frustração de ser o homem anônimo mais famoso do Brasil. Dirigido por Daniel Rezende.
102 – Canastra Suja (2016)
Batista e Maria formam um casal que, aparentemente, é feliz em seu casamento. No entanto, Batista é alcoólatra e Maria tem um caso com o namorado de sua filha mais velha. Dirigido por Caio Sóh.
101 – A Falta Que Nos Move (2009)
Cinco atores chegam à casa da diretora do filme para vivenciar uma experiência cinematográfica. São filmados ininterruptamente, sem deixar de seguir roteiros e cenas. Ficção e realidade se entrelaçam em meio a histórias de uma geração que viveu à deriva e que agora se defronta com uma ausência que move suas ações.
- LEIA A CONTINUAÇÃO DA LISTA COM OS 100 MELHORES FILMES BRASILEIROS AQUI.
Lista preparada para o site norte-americano “Taste of Cinema”. Link para a postagem original (sem a ampliação, de 25 para 150), com os textos em inglês e sem cortes, AQUI.