O subgênero musicarello, diretamente influenciado pelo sucesso dos filmes protagonizados por Elvis Presley nas décadas de 50 e 60, carregava multidões para as salas de cinema italianas.
Artistas jovens e populares no cenário musical inseridos em tramas leves, românticas, que utilizavam como leitmotiv uma canção com forte potencial mercadológico.
Como apaixonado desde criança pela música italiana, já indiquei “Dio, Come Ti Amo” (LEIA CLICANDO AQUI), o único filme deste subgênero que é lembrado hoje carinhosamente pelo público brasileiro, protagonizado pela cantora Gigliola Cinquetti, que defende a canção-título composta por Domenico Modugno, vitoriosa no Festival de Sanremo.
Hoje, escolhi resgatar a carreira cinematográfica de Al Bano e da lindíssima Romina Power (filha do saudoso Tyrone Power), um casal que encantava o público, com uma química que transparecia na tela. Atualmente não estão mais casados, mas seguem se apresentando juntos nos palcos.
Eu selecionei abaixo 5 filmes que você consegue encontrar com facilidade na internet. Uma página importante da cultura italiana que merece ser redescoberta pelos cinéfilos dedicados.
Champagne in Paradiso (1984)
Nesta pérola dirigida por Aldo Grimaldi, um casal conta aos três netos a história de seu amor, desde quando se conheceram na década de sessenta.
Pensando a Te (1969)
Neste clássico dirigido por Aldo Grimaldi, Carlo é um cantor de sucesso, casado com Lívia; os dois têm um filho, chamado Maurizio. Quando a oportunidade se apresenta a Carlo, ele decide aceitar uma viagem aos Estados Unidos, mas, pouco antes da partida, Carlo e seu empresário acabam se relacionando com duas mulheres. Assim que Lívia descobre, ela sai de casa levando consigo o filho pequeno; Carlo então percebe que cometeu um erro e, por amor ao filho, decide reconquistar a esposa e ficar na Itália.
Angeli Senza Paradiso (1970)
Esta pérola elegante dirigida por Ettore Maria Fizzarotti aborda o caso de amor entre o compositor Franz Schubert e a condessa húngara Anna Rostkov.
Il Suo Nome è Donna Rosa (1969)
Um viúvo tenta casar sua filha com o herdeiro de uma condessa, mas a garota se apaixona por um barqueiro de Capri, estragando os planos do homem.
Mezzanotte D’amore (1970)
Nesta continuação de “Il Suo Nome è Donna Rosa”, também dirigido por Ettore Maria Fizzarotti, nem mesmo o casamento traz paz entre os casais. Giorgio, meio-irmão da noiva, cria discórdia entre Andrea e Rosetta. Enquanto isto, o “fantasma” do ex-marido aparece para o príncipe Antonio e a condessa Donna Rosa.
- E, como curiosidade, um “bonus track”, indico o filme responsável pelo primeiro encontro do casal, um simpático roteiro, mais bobinho do que de costume, dirigido por Aldo Grimaldi:
Nel Sole (1967)
Charles é um jovem pobre que trabalha para pagar seus estudos. Quando ele se apaixona por Lorena, uma menina rica, finge ser um empresário bem-sucedido, com a ajuda de dois amigos, um mordomo e um motorista.
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Se você quiser conhecer melhor a carreira musical da dupla, algo que recomendo sobremaneira, eu selecionei abaixo 5 ótimas canções: