Sobre nós

Créditos Iniciais

Eu me chamo Octavio Caruso, nasci em 5 de novembro de 1983, no Rio de Janeiro, sou um apaixonado pela Sétima Arte desde que assisti pela primeira vez ao clássico “Ben-Hur” (1959), dirigido por William Wyler e com Charlton Heston protagonizando a famosa cena da corrida de quadrigas.

Eu tinha quatro anos quando minha mãe me apresentou o filme. Ao longo da minha infância devo ter revisto umas três vezes, o que me ajudou a estabelecer um elevado padrão do que era qualidade no cinema. Com sete anos, eu li o livro original de Lew Wallace, numa versão editada, direcionada ao público jovem, e, como já tinha a história do filme memorizada, inclusive com as músicas, transformava minha mente em um enorme estúdio de Hollywood.

A minha adolescência foi típica de um rapaz tímido. Encontrava refúgio seguro no entretenimento escapista que a literatura e o cinema me ofertavam. De tanto ter assistido filmes legendados, aprendi inglês sozinho, por osmose. Cheguei a dar aulas durante um tempo, com o intuito de conseguir a verba necessária para alimentar meu progressivo e insaciável desejo de conhecimento. Cantava árias de ópera na escola e procurava desesperado algum colega de classe que aceitasse conversar sobre meus ídolos na música: Elvis Presley e Frank Sinatra. Sem internet era difícil reunir um grupo de pessoas que gostasse das mesmas coisas.

Os meus melhores amigos na época eram Woody Allen, Peter Sellers e Jerry Lewis. Pode parecer exagero, mas a verdade é que eu era tão introvertido que não conseguia levantar a mão na sala de aula para tirar qualquer dúvida com os professores. Eu era aquele rato de biblioteca e sebos, o magricela esquisito que passava horas na seção de clássicos das locadoras de vídeo.

Numa época anterior à internet, como não tinha dinheiro, quando não encontrava o livro que queria em sebos, eu ia lendo a obra dentro das livrarias em várias visitas. A única pobreza que limita o homem é a de caráter. Comecei a fazer teatro ainda adolescente e, inspirado pelas inúmeras possibilidades que a fantasia do cinema oferecia, comecei a sonhar alto. Tentar viver de arte, sem nenhum parente na área ou qualquer ajuda externa que não fosse conquistada por mérito.

No ano de 2002, já como publicitário formado, eu surpreendentemente acabei em um palco de teatro, sendo dirigido pela atriz Zaira Zambelli. Atuei em peças como: “Não Pensa Muito Que Dói” e “Eu Sei Que Vou Te Amar”. No momento em que desisti de tentar ser aquela pessoa que meus colegas gostariam que eu fosse, com seus intermináveis e enfadonhos papos sobre futebol ou sobre música de qualidade extremamente duvidosa, passando a aceitar plenamente minha intuição, tive o prazer de conhecer a mim mesmo. Daquele ano para cá, atuei em algumas peças, inclusive escrevendo e dirigindo uma, intitulada: “O Júri” (2010), baseada no clássico filme “12 Homens e Uma Sentença”, de Sidney Lumet.

Por volta de 2003, comecei a cantar em alguns eventos, o que faço até hoje e me traz uma enorme satisfação. Em um curto espaço de tempo, apenas dez anos, consegui reverter completamente minha vida. Tudo graças ao amor pelo cinema e os sonhos que ele me despertou. O meu maior objetivo é fazer o meu público se apaixonar pela Sétima Arte ou intensificar a paixão já latente, enxergar cinema como mais que um bom divertimento ou um passatempo agradável.

Ao final de 2013, tornei-me oficialmente um membro da ACCRJ – Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro, sendo, consequentemente, parte da Federação Internacional da Imprensa Cinematográfica (Fédération Internationale de la Presse Cinématographique – FIPRESCI). Eu lancei também o meu primeiro livro “Devo Tudo ao Cinema” na Bienal do RJ, pela editora Litteris. Em 2015, com pouquíssimo dinheiro do bolso, sem qualquer patrocínio, eu produzi dois curtas-metragens (argumento, roteiro e direção, além de ter atuado neles): Übermensch e “Teresa“. No mesmo ano, os dois foram selecionados para a Mostra Oficial Competitiva do Festival Figueira Film Art, de Portugal, um dos mais conceituados de cinema independente. Os dois filmes entraram no catálogo da plataforma “Looke” no início de 2017.

O meu terceiro curta: “Nocebo“, foi selecionado no mesmo ano para a Mostra Brasileira de Cinema, do FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Lisboa. Eu levei a palestra “O Cinema por Octavio Caruso” para Brasília, além de retornar à escola da minha infância no RJ e falar para os alunos e professores sobre como o cinema pode mudar vidas. Também fui o curador da Mostra “Elvis é Joia”, no Cine Joia (RJ). E, no mesmo ano, lancei o meu segundo livro: “A Arte do Guerreiro Lúcido”, pela editora Jaguatirica.

Em 2018, lancei meu quinto curta: “Sacrifício“. Em 2019, lancei meu sexto curta: “Cinéfilo”, dirigindo grandes nomes da história do cinema brasileiro, como Monique Lafond, Sonia Clara, Vera Vianna e Zaira Zambelli. No ano de 2022, lancei meu sétimo curta, “Verdade?“, com Vera Vianna e Tereza Filardy, em que também atuei. No ano de 2023, lancei meu terceiro livro: “Aos Lúcidos, caso ainda haja algum por aí…”

Como cineasta, produzi “Übermensch” (2015), “Teresa” (2015), “Nocebo” (2016), “Se” (2017), “Sacrifício” (2018), “Cinéfilo” (2019) e “Verdade?” (2022), dirigindo grandes nomes da história do cinema brasileiro, como Monique Lafond, Sonia Clara, Vera Vianna, Nadia Lippi e Zaira Zambelli. A minha arte foi aplaudida em respeitados festivais brasileiros e portugueses, como o FESTin (Lisboa), Figueira Film Art (Figueira da Foz), Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa, Cine Amazônia e Festival Cultural Mondo Estronho.

Como crítico, iniciei em 2008, passei por vários veículos importantes, como o Jornal do Brasil e o site Cinema, escrevi textos para catálogos de mostras e aberturas de premiações na área, mas atuo profissionalmente hoje de forma independente, publicando meus textos no blog: “Devo Tudo ao Cinema”.

Será uma jornada rica em emoções, abordarei temas variados desde o início desta arte com o primeiro cinematógrafo até os diretores mais badalados de hoje, textos autorais sobre filmes de todas as épocas, nacionalidades e gêneros. Conto com a honra de sua atenção e o prestígio de sua companhia.

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Sérgio Sousa – responsável técnico
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